CALMA, CAOS Poemas Selecionados Autor: Nelson Dias Silva Fortaleza – CE 2023 I - PAÍS DO FUTURO País do futuro desde quando eu nasci meus olhos no escuro orgulho que eu não senti. Os ditadores ditaram dores demais sujaram de sangue nossos jornais. E o amanhã foi esquecido como um dia que passa por mim. Passo a contar os vencidos e a chorar pelas tribos tupis-guaranis. Dos nossos estúdios de televisão o Estado-Repúdio da nossa canção. A imagem em cores que domina a visão comanda os controles da pobre nação que sorri quando nem tudo são flores, feliz como todos os outros (anjos de cara suja). Favelas e fardas falanges nos morros o canto de guerra dos opressores. Misérias criadas pelo Tesouro a Serra Pelada e o rufar dos tambores dos índios nos cemitérios perdidos enterraram registros resíduos, rebeliões conflitos e presos políticos. Armas e praças montadas Monte Castelo e Montese marchas no Araguaia computadores cadáveres cabarés e casebres. II – PACÍFICA A paz tal como nós a conhecemos há tempos que a perdemos com um milhão de baixas em nosso regimento. Imprescindível agora seria empreender um colossal esforço de guerra (como o desembarque na praia de Omaha) no afã de reconquistá-la retomá-la da mão do inimigo apesar do fogo cruzado e do perigo iminente. A paz de Cristo. A paz de Lennon. A paz de Gandhi. Não se trata de lavar a paz com sangue como na Paz Armada ou na pax romana. Mas antes legitimar a paz a perene paz que vai até aonde a fé já não vai mais. III - PEDRAS E DANOS Pedras, tropeço nelas. Perdas, sei como obtê-las. Inumeráveis pedras. Irreparáveis perdas. Monumentais pedras. Irrecuperáveis perdas. Pedras e planos insanos (perdas e danos). Perdas. Não há ninguém como eu que saiba possuí-las tê-las colhê-las no campo (salvo engano) no mais recôndito e profundo âmago. Sobra-me agora Uma réstia de ânimo à luz de um novo prefácio um recém nascido natimorto preâmbulo. IV – SOB ESCOMBROS DOS QUILOMBOS Sou uma coisa morrida da noite calada matada moída mutilada maldita doída danada doida varrida da vida irada atada ao pelourinho da casa grande e senzala terrífica e desalmada senzala mazela sinistra nauseabunda macabra. Bonecos vodus foram encontrados nus sob os escombros do Quilombo dos Palmares. V- NEWTON NASCEU NO MESMO ANO EM QUE MORREU GALILEU Restou a Mim e só a Eu o não ter fim que nunca acaba. Somos prisioneiros -Sim! Coirmãos guardiões do Tudo ou Nada. VI - ÍCARO DA URBANIDADE Ninguém se importa quando alguém se joga do viaduto. Os paramédicos os psicólogos e os psiquiatras não dão a mínima para alguém que salta do viaduto. Os carros entrelaçam-se e buzinam: -Tirem o maldito do meio do trânsito! O céu também é outro que não se importa muito quando alguém se joga do viaduto. Os pássaros cruzam os ares chilreando e cantando mas nunca compondo um estribilho, um silvo um sibilo em tributo ao sujeito que se esborrachou caindo do viaduto. Mocinhas histéricas em idade púbere dão uma olhadinha sorrateira no que restou do patético suicida. A cena terrífica: destroços humanos jazendo ali no chão bem no coração da avenida borbulhando no asfalto fervente. Em um piscar de olhos, no entanto, elas – as meninas em idade púbere – voltaram sua atenção repentinamente às vibrantes e bem mais vivas interfaces tecnológicas de seus aplicativos bem mais vivos da última moda. Não é mesmo nada belo ver alguém se jogar assim irresponsavelmente do viaduto. Não há nada de glamouroso em tão pavoroso repulsivo e extremo ato. E bem na hora do rush. Vai ver ele queria apenas voar. VII – AMOR NENHUM Deus é Amor. Nós todos juntos, somos apenas amor-nenhum. VIII – RENASCIMENTO IMORTAL Sou só livros. Talvez eu seja algo mais restos mortais de um poeta. Fragmentando-me entre poeira de estrelas escalando pensamentos altos demais. É quando ouso atingir o meu renascimento imortal. IX - ATO LOUCO DE DEUS Às vezes tenho fé em outras vezes não. E nesse ritmo cambaleante (alucinante) vou vivendo tropeçando equilibrando-me no cordão com minha vara de condão. Vou levando a vida. Vou vivendo (em vão?) Piamente creio eu no ato louco de Deus. X - INFÂMES VITÓRIAS Luto com as horas com a honra sagrada das memórias. Efêmeras glórias infames vitórias. Tempo é pouco para tudo que tenho e para tudo que temo. Precioso e eterno tempo que quase sempre nunca temos em nenhum dado momento em nenhum impensado movimento (feito o pensamento) nunca pára de passar. nunca para pra pensar. XI – DEDICADO AMOR O tempo passou para você, papai. O tempo passou para você, mamãe. O tempo está passando como um rolo-compressor por cima de mim também. Eu nunca tive amor nenhum, papai. Eu nunca tive amor algum, mamãe. A não ser àquele que vocês dedicaram de todo o coração a mim. Desculpem ter tomado o precioso tempo de vocês.
CALMA, CAOS poemas seleccionados Autor: Nelson Días Silva Fortaleza – CE 2023 I - PAÍS DEL FUTURO pais del futuro Desde que nací mis ojos en la oscuridad orgullo que no sentía. los dictadores dictaron demasiado dolor se puso sangriento nuestros periódicos. y mañana fue olvidado como un dia que pásame por. Yo cuento los perdedores y llorando por las tribus tupí-guaraní. de nuestros estudios televisión el estado de repudio de nuestra canción. la imagen en color quien domina la visión comanda los controles de la pobre nación quien sonrie cuando no todo son flores, feliz como todos los demás (ángeles de cara sucia). barrios marginales y uniformes falanges en las colinas la canción de guerra de los opresores. miserias creadas por el tesoro la serra pelada y el redoble de tambores de los indios en los cementerios perdidos registros enterrados residuos, disturbios conflictos y presos políticos. armas y cuadrados montados monte castillo y monteses marchas en Araguaia ordenadores cuerpos muertos cabarets y cabañas. II - PACÍFICO La paz justo como nosotros la conocemos hay tiempos que la perdimos con un millón de bajas en nuestro regimiento.esencial ahora emprendería un colosal esfuerzo de guerra (como aterrizar en la playa de Omaha) en un esfuerzo por recuperarla tómalo de vuelta de la mano del enemigo a pesar del fuego cruzado y peligro inminente. La paz de Cristo. La paz de Lennon. La paz de Gandhi. No es acerca para lavar la paz con sangre y en Paz Armada o en la pax romana. Pero antes legitimar la paz la paz eterna eso va a donde la fe ya no va III - PIEDRAS Y DAÑOS piedras, Tropiezo con ellos. Pérdidas, se cómo conseguirlos Innumerables piedras. Pérdidas irreparables. Piedras monumentales. Pérdidas irrecuperables. piedras y planes locos (Pérdidas y daños). Pérdidas. No hay nadie como yo quién sabe poseerlos tenerlos recogerlos en el campo (a menos que se equivoque) en lo mas recóndito y profundo núcleo. perdóname ahora Una racha de espíritu a la luz de un nuevo prefacio un recién nacido nacido muerto preámbulo. IV - BAJO LOS ESCOMBROS DE LOS QUILOMBOS Soy una cosa muerte de la noche tranquilo delicado tierra mutilado maldición loco maldición loco Barrido de la vida enojado anudado a la picota de la casa grande y los cuartos de los esclavos aterrador y senzala sin alma enfermedad siniestra nauseabundo macabro.muñecas de vudú fueron encontrados desnudos bajo los escombros de Quilombo Dos Palmares. V- NEWTON NACIÓ EL MISMO AÑO QUE MURIÓ GALILEO dejado para mi y solo yo el interminable eso nunca termina somos prisioneros -¡Sí! cohermanos guardianes de Todo o Nada. VI - URBANIDAD ÍCARO A nadie le importa cuando alguien salta del viaducto. los paramédicos los psicólogos y los psiquiatras no te importa un carajo para alguien que salta del viaducto. Los autos se entrelazan y tocan la bocina: -¡Saca al bastardo del tráfico! El cielo también es diferente. a quien no le importa mucho cuando alguien salta del viaducto. Los pájaros cruzan el aire chirriando y cantando pero nunca componiendo un estribillo, un siseo un silbido En tributo al tema que se estrelló caída del viaducto. chicas histericas a la edad de la pubertad echar un vistazo furtivo en lo que queda de lo patetico suicida. La escena aterradora: restos humanos tirado ahí en el suelo justo en el corazón de la avenida burbujeando sobre el asfalto hirviendo.En un abrir y cerrar de ojos, sin embargo, ellos – niñas púberes – volvió su atención repentinamente a lo vibrante y mucho más vivo interfaces tecnológicas de tus aplicaciones mucho más vivo de la última moda. Realmente no es hermoso ver a alguien jugar así irresponsablemente del paso elevado. No hay nada glamuroso en tan terrible repulsivo y acto extremo. Y justo en hora punta. Tal vez solo quería volar. VII - SIN AMOR Dios es Amor. Todos juntos, Solo somos amor-ninguno. VIII - RENACIMIENTO INMORTAL Solo soy libros. tal vez yo sea algo mas restos mortales de un poeta Fragmentándome entre polvo de estrellas pensamientos de escalada demasiado alto. Ahí es cuando me atrevo a alcanzar mi renacimiento inmortal. IX - LOCO ACTO DE DIOS A veces Tengo fe en otros veces no haga. Y a ese ritmo vertiginoso (alucinante) estoy viviendo tropezando balanceándome en el cable con mi palo perdonar Voy llevando la vida. estoy viviendo (¿en vano?) piadosamente Yo creo en el acto loco de Dios. X - VICTORIAS INFAMOSAS luchar con las horas con el sagrado honor de recuerdos glorias efímeras victorias infames. el tiempo es corto por todo lo que tengo y por todo lo que temo.Tiempo precioso y eterno que casi siempre nunca tenemos sin datos hora en ningún pensamiento movimienot (hecho de pensar) nunca deja de pasar. nunca te detengas a pensar. XI - AMOR DEDICADO El tiempo ha pasado para ti, papi. Ha pasado el tiempo para ti, mamá. El tiempo corre como uno apisonadora sobre mí también. Yo nunca tuve sin amor, papi. Yo nunca tuve un poco de amor, mamá. excepto por el que te dedicaste con todo mi corazón para mí. Lo siento, tomé tu precioso tiempo.
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